domingo, 22 de novembro de 2009

How can you NOT break a heart?

Pode parecer mesquinho, pode ser que me odeiem por estar escrevendo isso, mas estar do outro lado da história não é assim fácil e irrelevante. O lado do mal, o "vilão" que sai por aí pisoteando e dançando salsa sobre os sentimentos alheios.
Ninguém escolhe quando e por quem se apaixonar.
Já fui acusada de não ter coração, de ser fria, indiferente e insensível. Foram tantas ofensas e tão convictas que cheguei a acreditar que era verdade, que tinha algum problema.
Mas o fato é que dói muito ouvir isso, e a verdade é que não há nada de problemático em não conseguir retribuir todos os sentimentos que provocamos.
Ninguém está livre de ter seus sentimentos feridos, mas também não há quem nunca tenha ferido os sentimentos de alguém.
Nós estamos sempre oscilando entre ambos os lados.
Hora destruímos, hora somos destruídos.
Em algum momento, inevitavelmente, nossos sentimentos vão coincidir com os de alguém.
Enquanto isso, permanecemos com as desilusões.
E são essas desilusões que movem o mundo.

6 comentários:

  1. Eu acredito que muita gente superestima sentimentos e acaba achando que sente mais do que realmente sente. Os realistas veem tudo desmoronar e não se encaixar antes. E resolvem a questão.


    Ninguém é obrigado a amar ninguém. Às vezes simplesmente não acontece quando a gente quer.

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  2. De certa forma me identifico...

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  3. Acho que é sempre algo espontâneo e não planejável.

    Eu admito que superestimo sentimentos, mas discoro.
    Não existe sentir mais do que realmente sente.
    O amor permanece intacto.
    A dor e a desilusão que são sempre exageradas, in a broken heart case.
    Como diria titãs: "Mesmo que você não esteja aqui, o amor está aqui.
    Agora
    Mesmo que você tenha que partir, o amor não há de ir.
    Embora"

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  4. citar o Rat Pack - aint love a kick in the head?

    alguem aí já levou aquele chutão na cabeça?
    mozoquismos a parte, é de deixar tonto.

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  5. É, eu acho tudo isso um saco.
    Uma vez eu falei "sofri mais quando tive que partir um coração do que quando partiram o meu".
    Ninguém acredita, mas é verdade. Fato é que quem me feriu era um idiota, quem eu feri era um cara legal.

    {pelo menos essa é a imagem que fica}

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